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Com uma pedra, criou uma onda no
rio tranquilo que,
Com certeza, não era o mais belo
que passava em sua aldeia.
Podia, enfim, criar! Contente com
sua criação, entretanto não
a pôde conter.
A onda tinha vida própria.
Será que toda criação teria
essa vontade de se libertar do
seu criador?
“Não sou nada.
Nunca serei nada...”
Molhou os pés e separou a água para
o balde.
Sua tarefa não era criar, e sim levar.
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